Impressão 3D: Tudo sobre a impressão do futuro (nem tão distante)
A impressão 3D, também conhecida como prototipagem rápida, é uma tecnologia onde um modelo
tridimensional, ou protótipo, é criado através de sucessivas camadas. As tecnologias de impressão mais avançadas permitem replicar com perfeição quase exata a aparência e as funcionalidades dos protótipos em questão. Por ser possível fazer as réplicas com diversos tipos de materiais essa tecnologia já é utilizada em diversos ramos, como joalheria, calçados, arquitetura, design de produtos, automotivo, espacial, medicinal, etc.
Publicado em 18/04/2024
Equipe Printi
A impressão 3D, também conhecida como prototipagem rápida, é uma tecnologia onde um modelo
tridimensional, ou protótipo, é criado através de sucessivas camadas. As tecnologias de impressão mais avançadas permitem replicar com perfeição quase exata a aparência e as funcionalidades dos protótipos em questão. Por ser possível fazer as réplicas com diversos tipos de materiais essa tecnologia já é utilizada em diversos ramos, como joalheria, calçados, arquitetura, design de produtos, automotivo, espacial, medicinal, etc.
Embora não seja novidade no meio industrial esse material está agora cada vez mais próximo do consumidor final. Com preços cada vez mais acessíveis torna-se possível fazer seus próprios protótipos em casa, o limite é a imaginação!
Mas afinal, como isso funciona!? Imagine que antes era necessário desenhar um determinado produto, sob várias perspectivas, para projetá-lo em três dimensões e então contratar o serviço de um artesão especializado para produzir o primeiro molde. É claro que além de complexo e demorado esse processo também é muito caro... Contudo, hoje a coisa é muito mais rápida e prática: basta projetar o produto em um aplicativo 3D e mandá-lo para a impressão! Além de otimizar o tempo, esse procedimento ainda possibilita que o material seja testado com mais precisão, trazendo à tona possíveis falhas.
A impressão 3D trabalha ainda com diversas tecnologias diferentes. A primeira delas é a sobreposição de
lâminas de polímeros, que são coladas e cortadas em locais específicos.
Pode-se até mesmo escolher a cor do protótipo dentre algumas opções, mas esta deve ser aplicada em toda a peça. Terminado o processo basta destacar as partes “a mais”.
A segunda é a aplicação de jatos em pó por meio de um cartucho de impressão, que por sua vez são unidos por outro cartucho que contém adesivo. Esta técnica é a única que permite a aplicação de “pintura” colorida sobre os
objetos. A terceira tecnologia é a utilização de fotopolímeros em estado líquido, que são injetados e tratados em camadas através de uma lâmpada UV. Já a quarta tecnologia, mais recente, trabalha com materiais sólidos conhecidos como ABS, que são derretidos até o ponto de injeção e aplicados de maneira similar à descrita anteriormente. Por fim, a quinta tecnologia, que é voltada principalmente para a produção de objetos pequenos: microfabricação tridimensional em gel, que é feita através de lasers a diferentes distâncias do material, até que este torne-se sólido. O resto, que não recebeu o laser, é lavado no fim do procedimento.
Mas se você acha que a aplicação da impressão 3D serve apenas para modelos está muito enganado. Além da finalidade de testes, as impressoras tridimensionais já atingiram um patamar tão avançado que podem construir peças extremamente complexas, já incorporadas umas às outras (montadas, mesmo quando em várias partes e em diferentes profundidades), como garras com movimentos mecânicos, dobradiças e muito mais. Isto é possível graças à utilização de materiais flexíveis e que não se deformam com o tempo. Outros exemplos incríveis incluem rolamentos com partes redondas e soltas, mas já posicionadas e até mesmo correntes: sem quaisquer emendas, falhas ou marcas de ligação.
A redução de preço das impressoras 3D foi realmente drástica desde a sua introdução, o que leva a crer em uma rápida popularização da tecnologia, que deve invadir também os lares pelo mundo inteiro. Imagine que seu filho quer um boneco de um desenho qualquer. Hoje você teria que correr até uma loja para comprar, pagando muitas vezes mais pela licença do que pelo próprio material. Em um futuro não muito distante tudo o que você teria que fazer seria baixar um modelo direto do site da fabricante e imprimí-lo, sem taxas e custos de empacotamento. O brinquedo sairia pronto. Além disso, não há necessidade de conhecimento técnico: o usuário precisa apenas seguir as instruções da colocação dos cartuchos ou do material, abrir um programa compatível (os arquivos mais frequentes têm sido os em formato CAD) e mandar para a impressora, exatamente como é feito para imagens e texto.
Publicado em 18/04/2024