Em 11 de agosto é celebrado o Dia do Advogado, profissional responsável por defender os direitos humanos. A data faz referência a criação do curso de Direito no Brasil, implantado em 1828 por Dom Pedro I. Desde então, o país conta com mais 1,3 milhões de advogados que exercem regularmente a profissão, em conforme com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e encaram os desafios de advogar em território nacional.
Prepare-se para conhecer mais sobre o assunto em uma entrevista com Jéssica Matias - Advogada Previdenciarista, sócia-fundadora do Carreiro Matias Advocacia e embaixadora da Printi.
Da experimentação ao sucesso
A Jéssica não é um daqueles casos em que a pessoa sempre sonhou em ser advogada. Pelo contrário. Na verdade, ela sempre achou que tinha perfil para o serviço público. "Me considerava tímida demais para advogar e imaginava que queria uma vida de estabilidade. Para ter certeza, na graduação busquei experimentar o máximo de realidades possíveis: estagiei em escritórios pequenos, médios e corporativos, e sempre amei. A advocacia é desafiadora, cada dia é um dia, você nunca sabe o próximo caso que vai chegar. Mas também decidi que queria estagiar em órgãos públicos para ver se eu gostaria. Não deu outra, fiquei alguns meses e saí, porque senti falta da vida louca de um escritório, a incerteza um caso difícil chegando e o esforço e dedicação para trabalhar com ele – e ao final, a sensação de ter dado o meu melhor e ter superado desafios que pareciam impossíveis. Sem contar a parte de realização pessoal, de poder ajudar as pessoas, que é o que realmente faz a minha advocacia ter um propósito e que me faz acordar todos os dias de manhã para ir trabalhar", relembra.
No começo, ela pensou que fosse ser uma advogada trabalhista. "Na graduação, sempre foquei nessa área – participei de grupos de pesquisa, fiz meu TCC em Direito do Trabalho. Sequer tive a matéria de Direito Previdenciário na graduação. Então, naturalmente, após me formar decidi que seria advogada trabalhista. Porém, os primeiros clientes que foram surgindo procuravam auxílio em questões previdenciárias, então precisei começar a estudar a fundo esse tema para poder auxiliá-los. Me apaixonei, poucos meses depois estava inscrita em uma pós-graduação na área previdenciária, e nunca mais larguei. Pelo contrário, me especializei em Direito Previdenciário e hoje nosso escritório é segmentado, nos tornamos referência na área e atuamos principalmente nesse ramo", exalta, com orgulho.
A advocacia no Brasil
Sempre existe espaço para aqueles que pensam fora da caixinha.
Jéssica Matias
Muito se questiona sobre a advocacia no Brasil e suas vertentes: enquanto muitas pessoas optam por seguir o caminho do Direito, há quem conteste a garantia de sucesso que a carreira pode oferecer. "Escutamos muito que a advocacia está saturada, mas na minha visão isso é relativo. Realmente, para aquele advogado que pensa dentro da caixinha e faz somente o que os concorrentes fazem, o mercado é bastante concorrido, já que existem mais de 1 milhão de advogados no Brasil – consequência de ser o país com mais faculdades de Direito do mundo. Porém, sempre existe espaço para aqueles que pensam fora da caixinha, buscam formas de inovar sua advocacia e ter um negócio diferente. Por exemplo, na minha área de atuação, que é a área previdenciária, sempre existiu uma cultura de que o advogado só receberia seus honorários no êxito, ou seja, caso ganhasse o processo ou o requerimento administrativo", confessa Jéssica.
A princípio, a advogada tentou trabalhar dessa forma, porque diziam que era o certo a se fazer. "Até que percebi que demoraria anos para eu ter resultado, uma vez que os processos e requerimentos dependem dos órgãos públicos, dos servidores, e de muitos fatores que estão fora do meu controle. Foi aí que desenvolvemos no escritório o serviço de planejamento previdenciário, que é um serviço consultivo que permite que nosso cliente encontre a melhor possibilidade de aposentadoria. Por esse serviço, recebemos imediatamente, ou seja, não precisamos esperar o fim dos processos. Com isso, o escritório passou a ter um fluxo constante e se manter, pagar as despesas e salários, sem ficar refém da Justiça e do INSS. A procura pelo serviço de planejamento previdenciário cresce exponencialmente no Brasil, e por isso digo que, para quem está atento às oportunidades e disposto a fazer diferente do que a advocacia tradicional prega, não existe mercado saturado", garante.
O papel dos materiais gráficos
De acordo com Jéssica, quanto mais itens personalizados maior será a credibilidade e o profissionalismo que você irá passar para o cliente. Mas se for para escolher, os itens essenciais para o escritório de advocacia são cartões de visita e pastas para você entregar para o cliente que for no escritório. "Por exemplo, sempre que o cliente assina um contrato pessoalmente, colocamos a via dele em uma pasta personalizada do escritório e entregamos em mãos", afirma.
Inicialmente, a profissional fez orçamento em várias gráficas, mas, em uma pesquisa no Google, encontrou a Printi. "Sério, que achado! A entrega é muito rápida e os preços são realmente muito em conta - e olha que eu pesquisei muito. Já fiz materiais várias vezes na Printi, virei cliente fiel mesmo. E o bom é que têm muitas opções de materiais, pastas, cartões, bloco de notas, etiquetas, envelopes, e por aí vai. E repito: não encontrei preço melhor, além da qualidade excelente", recomenda.