Filmes LGBTQIAP+ para você assistir e se apaixonar [Eu vi num filme] #6
Publicado em 18/04/2024
Equipe Printi
Séries e filmes voltados para a temática LGBTQIAP+ vêm ganhando cada vez mais espaço no universo da produção audiovisual, reforçando a busca, mais do que necessária, por respeito através de obras carregadas de representatividade. No episódio de hoje da série "Eu vi num filme", confira sugestões de filmes para você assistir e se apaixonar. É hora de se aconchegar no sofá com seu balde de pipoca e copo de suco - ou caneca com café e chocolate quentinho.
Sem tempo para ler? Clique no play abaixo e ouça esse conteúdo na íntegra!
Hoje eu quero voltar sozinho (2014)
"Com quem que você imagina o seu grande amor?"
O filme "Hoje eu quero voltar sozinho" conta a jornada de Leonardo (Guilherme Lobo), um jovem cego que luta para se desprender das amarras da mãe superprotetora e conquistar sua independência. Até que Gabriel (Fabio Audi) entra em cena e desperta sentimentos que Leo nunca havia sentido, o fazendo refletir sobre sua sexualidade.
A história é uma adaptação do curta-metragem "Eu Não Quero Voltar Sozinho" e traz à tona temas como deficiência, homossexualidade, primeiro amor em muitas descobertas.
Elisa e Marcela (2020)
"Vida normal é com você. Ninguém pode me dar o que você me dá."
Introduzido no século XIX, o filme conta a história de Elisa Sánches Loriga (Natalia de Molina) e Marcela Garcia Ibeas (Greta Fernández), amigas que se conheceram em uma escola de magistério em Coruña, cidade da Espanha, e acabaram se apaixonando. Mesmo em uma época em que o relacionamento homoafetivo era fortemente condenado pela sociedade, as duas passam a viver juntas no anonimato por um tempo, até que decidem oficializar a relação no Estado, assim como na Igreja.
Baseado em um relato real, o enfrentamento a instituição católica tornou Elisa e Marcela o primeiro casal lésbico da história a ter a união abençoada pela Igreja. E para conhecer essa difícil trajetória, você não pode deixar de assistir!
Retrato de uma jovem em chamas (2019)
"Igualdade é um sentimento agradável."
Por volta de 1770, a artista Marianne (Noémi Merlant) vai a uma ilha francesa para pintar um retrato de Héloïse (Adèle Haenel) que, de forma involuntária, presenteará seu futuro marido com a obra. No entanto, Héloise não compactua com a relação arranjada e se recusa a posar para qualquer artista. Eis que surge uma solução: Marianne finge ser uma dama de companhia enquanto pinta o quadro às escondidas. O tempo vai passando e o elo entre as duas vai se firmando de forma intensa.
Me chame pelo seu nome (2017)
"Nossos corações e nossos corpos são dados a nós apenas uma vez."
Durante o verão de 1983, o universitário Oliver (Armie Hammer) vai passar as férias na casa do professor Mr. Pearlman (Michael Stuhlbarg) para ajudá-lo em uma pesquisa. O conflito começa quando Elio (Timothée Chalamet), filho do professor, se mostra extremamente incomodado em ter que dividir o quarto e as atenções com o, até então, desconhecido. Mas a arrogância do garoto dá lugar a uma troca de olhares em meio a um processo de uma paixão evolutiva que se torna inegável.
Moonlight - Sob a Luz do Luar (2017)
"Uma hora você tem que decidir quem será. Não deixe que decidam por você."
Chiron (Alex Hibbert na infância, Ashton Sander na adolescência e Travante Rhodes na fase adulta) é o protagonista de Moonlight, filme que conta a história de um jovem negro que vive um dos bairros mais violentos de Miami, nos Estados Unidos. Bullyng, criminalidade, sexualidade, autoconhecimento... Chiron passa por inúmeras dificuldades em uma cruel jornada de adaptação a realidade.
Embasado na peça de Tarell Alvin McCraney "In Moonlight Black Boys Look Blue" - traduzido em português como "Sob a luz do luar, garotos negros parecem azuis" -, a autobiografia, em parceria com Jenkins, foi vencedora das categorias do Oscar de Melhor Filme Melhor Roteiro Adaptado no ano de 2017.
Heartstopper (2022)
"Não permita que ninguém te deixe desaparecer."
Em "Heartstopper", de um lado temos Charlie (Joe Locke), um aluno dedicado e sofre muito bullying desde que se assumiu gay, e do outro Nick (Kit Connor), garoto popular, jogador de rúgbi e amado por todos. Ao sentarem juntos todas as manhãs no colégio, o desconhecido é preenchido por uma amizade que logo evolui para paixão.
Para Charlie, se apaixonar por um hétero só pode dar em frustrações. Para Nick, talvez os sentimentos podem estar aflorando de forma inimaginável. Mas o fato é que o amor pode ser surpreendente.
Curtiu a seleção? Qual é o seu filme preferido? Deixe sua sugestão de filme ou série LGBTQIAP+ nos comentários e vamos incluir no artigo para que mais pessoas conheçam e também se apaixonem. Viva o amor! ?
Publicado em 18/04/2024